
Um país em estado de choque. O Brasil já não é o mesmo, ou não deveria ser, depois do brutal assassinato de mais uma criança, de mais um inocente
A polêmica, o medo, a possibilidade de um caos social, a pressão da mídia e da sociedade civil organizada, está levando não só o Congresso Nacional como governadores, líderes políticos e sociais, a questionar e discutir a questão da maioridade penal.
Essa “pseudo” mobilização acaba mascarando questões que devem urgentemente ser debatidas e tratadas com devido respeito e importância.
Um dos países de pior distribuição de renda do mundo, a miséria e a fome caminham ao lado do desperdício, do consumismo e da valorização das aparências. O contraste é humilhante para quem tem e quem não tem.
A criação de políticas públicas educacionais, esportivas e culturais é um grande passo para a redução desse abismo. A inclusão social dos marginalizados do atual sistema político-econômico refletiria em um futuro com mais esperança e justiça, mais conhecimento para reivindicação de direitos, e menos violência.
É obvio que a impunidade não pode ser regra e que “menores de idade” devem responder por seus atos e serem punidos por uma legislação austera e rigorosa, mas não se pode esquecer a profundidade da questão. Passeatas, discursos, são essenciais em um momento em que toda sociedade está revoltada, mas não podemos perder a oportunidade de levantar outras bandeiras, reforçar outras lutas, todas elas com o mesmo ideal: justiça e igualdade.
A polêmica, o medo, a possibilidade de um caos social, a pressão da mídia e da sociedade civil organizada, está levando não só o Congresso Nacional como governadores, líderes políticos e sociais, a questionar e discutir a questão da maioridade penal.
Essa “pseudo” mobilização acaba mascarando questões que devem urgentemente ser debatidas e tratadas com devido respeito e importância.
Um dos países de pior distribuição de renda do mundo, a miséria e a fome caminham ao lado do desperdício, do consumismo e da valorização das aparências. O contraste é humilhante para quem tem e quem não tem.
A criação de políticas públicas educacionais, esportivas e culturais é um grande passo para a redução desse abismo. A inclusão social dos marginalizados do atual sistema político-econômico refletiria em um futuro com mais esperança e justiça, mais conhecimento para reivindicação de direitos, e menos violência.
É obvio que a impunidade não pode ser regra e que “menores de idade” devem responder por seus atos e serem punidos por uma legislação austera e rigorosa, mas não se pode esquecer a profundidade da questão. Passeatas, discursos, são essenciais em um momento em que toda sociedade está revoltada, mas não podemos perder a oportunidade de levantar outras bandeiras, reforçar outras lutas, todas elas com o mesmo ideal: justiça e igualdade.
Normal X Patológico
Émile Durkheim (1858-1917), um dos grandes teóricos da Sociologia, acreditava que esta deveria não apenas explicar a sociedade como buscar soluções para a vida social.
Para ele, a sociedade apresentaria estados saudáveis e doentios. O crime seria normal já que é encontrado em toda e qualquer sociedade e em todos os tempos, e ainda a integra para punir este comportamento.
Porém, o crime se transforma em uma patologia quando ultrapassa os valores e as condutas aceitas pela maior parte das pessoas. Conclui-se então que o assassinato de uma criança com requintes de crueldade extrapola os limites permitidos pela atual ordem moral e social.
5 comentários:
Ei amigo
Como diria o André "arrasou irmão"
Muito show seu blog, põe a gente pra pensar um pouco mais sobre nossa realidade, sempre que postar me manda um email, sou meio relaxada quanto a comentarios..rsrsr
Forte abraço.A gente se vê por aí.
Ei Alan... parabéns pelo blog... excelente... Com relação à criminalidade, eu diria que é apenas o retrato de um País onde onde um presidente é destituido do cargo por corrupção e logo em seguida é eleito senador...que fazer se o povo não aprende votar?... Não sabemos escolher os honestos ou eles não existem?...acho que mais quinhentos anos ainda serão poucos...infelizmente... abraços do amigo... Cabalini
Concordo com a questão de que não se deve olhar para esse caso como se fosse uma situação isolada. A luta por justiça tem que acontecer num sentido mais amplo. Afinal, cada caso faz parte de um todo.
Olá !! parabens .. o blog ta ótimo : inteligente e completo !
Acho que a questão da violência é apenos um reflexo da miséria e da desigualdade ... ñ dá pra querer acabar com a violência sem pensar antes do por quê de tanta violência em nosso país !
Ñ devemos nos conformar , ñ devemos mais acreditar em mentiras nem muito menos colocar no poder pessoas que já se provaram indígnas de nosso voto , de nossa confiança ... pelo amor de Deus , o Color ser reeleito é a maior prova de que grande parte do povo se importa tanto com os problemas de nosso país quanto esses políticos corrúptos capazes de roubar de seu próprio povo !
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