sábado, 25 de agosto de 2007

Orlando


Pode-se dizer que esta é uma obra conjunta de Virgínia Woolf, a escritora, e Cecília Meireles, a tradutora. Uma biografia que poderia ser minha ou sua, de um brasileiro ou um britânico, de um miserável ou um abastado, em qualquer tempo. Uma leitura que nos propõe questionar a consciência, os medos e a hipocrisia humana.

“Nenhuma paixão é mais forte, no peito humano, que o desejo de impor aos demais a própria crença.”

“... era homem; era mulher; conhecia os segredos, compartilhava as fraquezas de cada um ... Não é para admirar que confrontasse os sexos entre si, e alternativamente achasse cada um repleto das mais deploráveis misérias e não soubesse, com segurança, a qual pertencia.”

“E apesar disso mantém uma fé para a qual os bens são vaidades e a morte desejável.”

“- És mulher, Shel – disse ela.
- És homem, Orlando – disse ele.”

Um comentário:

Sentimentalidades-Todas disse...

não tive a opotunidade de ler o livro, mas assisti o filme homônimo, com uma atriz maravilhosa que não me recordo o nome.
o fraguemento q escolheste para ilustrar a obra me fez recordar do prazer em ter assistido a película.
abraços,
Mônica