Indicado por um amigo, assisti ontem Caché (2005) de Michael Haneke. O filme tem sequências lentas, mas com uma habilidade que nos faz compreender a razão. Desde o início somos levados a dúvidas sobre o tempo em que as cenas ocorrem, bem como sua veracidade explícita. Por detrás da discussão a cerca da dicotomia: essência e aparência, Haneke nos envolve em questões sobre a vida dos imigrantes em França e as instáveis relações familiares das últimas décadas.
2 comentários:
Gosto de muita coisa no "Caché". A começar pela habilidade visual em inverter o olhar: se normalmente, vemos a cidade através da nossa janela, o que aconteceria se a cidade é que nos visse? É uma discussão fantástica que o Haneke domina brilhantemente. E ainda tem todo o contexto próprio do lugar, a imigração e a socidade francesa... enfim, obra-prima do Haneke.
Tell to me, please - where to me to learn more about it?
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