segunda-feira, 4 de junho de 2007

O Poder dos ditadores

Na matéria “Impunidade” postada em 12/03/2007, falou-se sobre a luta da militante política e feminista Amelinha Teles para ver um de seus torturadores da época do Regime Militar, o Coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, ser condenado.

A dificuldade encontrada por Amelinha e outras pessoas que sofreram todo tipo de violência durante o Regime Militar, ultrapassa as fronteiras brasileiras, e se espalha por toda América Latina.

Atualmente na Argentina desapareceram duas testemunhas contra acusados de tortura durante seu período militar. O militante Luis Gerez, que depôs contra o subdelegado Luis Abelardo Patti, sumiu por 48 horas, período em que foi torturado; e, o pedreiro Jorge Julio López, de 77 anos, testemunha no processo contra o subchefe da polícia de Buenos Aires Miguel Etchecolatz, desapareceu em setembro do ano passado.

Brasil e Argentina são países que se vangloriam pelo estabelecimento e consolidação de suas democracias. Então é preciso saber e entender que influência e poder são esses, que ainda nos dias de hoje, os criminosos do regime militar possuem, que não são julgados como todos “cidadãos comuns” e que fazem a justiça perder sua “eficiência” e poder de coerção.

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