segunda-feira, 12 de março de 2007

Impunidade

Em entrevista à Revista Fórum (n°47 – Fevereiro/2007) a militante política e feminista Maria Amélia de Almeida Teles conta o desejo e a luta para que um dos seus torturadores da época do Regime Militar seja condenado.

Amelinha Teles reconheceu, o hoje coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra como u
m dos seus torturadores. O julgamento, inédito no país, teve início em novembro de 2006, e não poderá levar o coronel à prisão, mesmo se for condenado. Mas Amelinha diz que vale a pena só pelo fato do coronel ser declarado um torturador.

Apesar de Ustra tentar ganhar tempo dificultando o processo na Justiça, já que convocou testemunhas de vários estados, Amelinha está otimista. Ela diz ter comemorado muito o fato de um juiz ter aceitado a causa: “Acredito que finalmente a Justiça percebeu seu importante papel na construção do Estado democrático de direito. Esse processo é um passo fundamental para a consolidação da nossa democracia”.

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